viernes, 30 de marzo de 2007

Entrevista: David Miliband, ministro do Meio Ambiente da Grã-Bretanha




Ricardo Westin
ENVIADO ESPECIAL
LONDRES

O ministro do Meio Ambiente da Grã-Bretanha, David Miliband, virou notícia no Brasil no final do ano passado depois que a imprensa inglesa informou que ele seria defensor de um plano de internacionalização da Amazônia. Diante da repercussão mundial, ele se viu obrigado a enviar uma nota ao governo brasileiro desmentindo toda a história.

Miliband, na realidade, tem idéias melhores para o planeta. Há duas semanas apresentou um projeto de lei que obriga a Grã-Bretanha a reduzir em 60% até 2050 suas emissões de gases do efeito estufa, os responsáveis pelo aquecimento do planeta. Pelo texto, os governantes podem ser processados se não cumprirem as metas ao longo dos anos.

O ministro recebeu o Estado em seu gabinete, em Londres, na quinta-feira passada. Ele ainda estava irritado com um tablóide que informou que sua casa não tem bom isolamento e permite que o calor escape para o exterior. Esse problema é comum nas casas inglesas e representam um alto custo ambiental. A energia que alimenta os aquecedores vem do carvão, que libera gases do efeito estufa.

“Não sou um santo, mas tento ser menos que um pecador”, disse ele. “Esta noite, por exemplo, vou de trem para casa, como faço freqüentemente. A energia da minha casa vem do vento, não do carvão. Isso não sai no jornal.” A seguir trechos da entrevista.

Por que o governo britânico quer uma meta tão ousada na redução da emissão de gases-estufa?
Por duas razões. Em primeiro lugar, porque é economicamente vantajoso termos um estilo de vida e tecnologias que emitam pouco carbono. Depois, porque a mudança do clima é um problema mundial. É essencial que os países ricos, os responsáveis pela maior parte das emissões de gases nos últimos 150 anos, assumam a liderança. Além disso, somente com metas de longo prazo conseguiremos dar a segurança necessária para que os negociadores invistam. E metas de longo prazo garantem o tempo necessário para fazermos a engenharia de adaptação à nova realidade.

Como a Grã-Bretanha pretende alcançar a meta?
Em primeiro lugar, aumentando o uso de energia elétrica renovável. Atualmente, apenas 4% da nossa energia é renovável. Dependemos, em grande escala, do carvão e do gás, além de termos a energia nuclear. Em segundo lugar, com uma melhor regulação dos sistemas de aquecimento das casas e dos prédios, para diminuir o consumo de energia. Em terceiro lugar, reduzindo os gases-estufa emitidos pelos carros. Queremos fazer mais ou menos como o Brasil, que há 25 ou 30 anos começou a fabricar carros a álcool.

No Brasil, tem-se falado na oposição entre desenvolvimento econômico e proteção ambiental...
Rejeitamos totalmente essa idéia. O Relatório Stern (feito no ano passado pelo economista Nicholas Stern a pedido do governo britânico) mostra que a prevenção da mudança climática vai custar 1% do PIB mundial até 2050, enquanto o custo que virá da mudança climática vai ser de pelo menos 5%. É mais caro continuarmos como estamos. É importante reconhecer que a verdadeira oposição é entre liberação de muito carbono e liberação de pouco carbono, e não entre economia e ambiente.

Quanto a Grã-Bretanha deve gastar para reduzir suas emissões de carbono?
Ainda não chegamos a um valor, mas haverá dinheiro do governo, investimentos privados e decisões da sociedade em geral. Incentivaremos as pessoas a comprar carros que liberem menos carbono. Os impostos cobrados da sociedade irão variar conforme as decisões ambientais de cada um.

O que o sr. pensa do mercado internacional de carbono, por meio do qual os países pobres recebem dinheiro para diminuir suas emissões de carbono, “anulando” assim as emissões dos ricos?
É um modo importante de ajudar o ambiente e o desenvolvimento dos países pobres. Uma tonelada de carbono emitida em São Paulo é tão perigosa quanto uma tonelada em Southampton, no Reino Unido. Se conseguimos reduzir a emissão em São Paulo com investimentos europeus, isso é uma boa coisa. Mas obviamente não é suficiente.

Como o sr. reage à posição americana sobre o aquecimento global?
Não existe uma única posição americana. Há Estados e cidades que estão aderindo ao Protocolo de Kyoto (compromisso internacional de redução de gases-estufa). O que ocorre é que os senadores se recusaram a ratificar o protocolo, e o governo federal tem a mesma opinião. Seria muito importante se os Estados Unidos participassem dessa luta, já que é de lá que vem boa parte do carbono. Não podemos resolver esse problema sem os EUA.

Se os EUA não participarem, o problema nunca será resolvido?
Os Estados Unidos farão, sim, parte da luta. Não é uma questão de “se”, mas apenas de “quando”.

O primeiro-ministro Tony Blair está fazendo alguma coisa para convencer os EUA?
Obviamente troca informações, há discussões ocorrendo o tempo todo. Os EUA são um membro importante do G-8+5 (grupo formado pelos oito países mais desenvolvidos e pelos cinco pobres emergentes para buscar soluções para o aquecimento global), que terá uma reunião em junho e da qual o presidente do Brasil participará. Esperamos que os EUA participem de forma positiva.

Deveria também haver metas de redução para os países em desenvolvimento?
Sim, mas não as mesmas metas dos países ricos. É preciso que existam responsabilidades comuns, mas diferenciadas. Comuns porque todos nós temos de fazer alguma coisa contra o aquecimento global, mas diferenciadas porque os países ricos têm de fazer muito mais.

A imprensa informou que o sr. queria um plano de privatização da Amazônia...
Este governo jamais sugeriu que a comunidade internacional deveria tirar o poder do Brasil. A Amazônia é uma parte significativa da cultura brasileira. A liderança do Brasil e dos Estados brasileiros na Amazônia é sacrossanta, vem sempre em primeiro lugar. O que dissemos é que queremos trabalhar com o Brasil para que os recursos da parte rica do mundo ajudem no desenvolvimento sustentável organizado pelo governo brasileiro.

O Brasil consegue conservar a Amazônia sozinho?
As autoridades brasileiras conseguiram reduzir em 50% o desmatamento, o que é um feito e tanto.

Como o Reino Unido está ajudando o Brasil?
Estamos trabalhando com o governo brasileiro nas negociações internacionais, tentando fazer com que a floresta tenha um lugar apropriado no mercado financeiro internacional.

O que o sr. pensa da ministra brasileira do Meio Ambiente?
Conheci Marina Silva em Nairóbi, no final do ano passado. Falei com ela, tivemos uma reunião bilateral. É uma mulher extremamente impressionante, uma líder muito inteligente e forte.

O Estado de S. Paulo, Brasil
25 de março de 2007

Solución al montón de basura













Por Gloribel Delgado Esquilín
Especial para El Nuevo Día

Una máquina de plasma podría convertir desperdicios en energía

Aunque en Puerto Rico no existen máquinas de plasma pasa procesar los desperdicios sólidos, ya se han propuesto proyectos similares en los municipios de Caguas y Carolina.
La Universidad Politécnica de Puerto Rico es una de las instituciones pioneras en estudiar este tipo de tecnología novel, que es capaz de producir temperaturas similares a las que ocurren cerca de Júpiter o las cercanías del Sol. En la institución se encuentra una máquina de plasma al vacío, auspiciada en parte por el Departamento de Energía de Estados Unidos y está afiliada a un consorcio con la NASA, con quienes han realizado estudios para una misión exploratoria en la atmósfera del Sol.

A mayor escala, esta máquina de plasma puede ser adaptada a una planta y convertir gran cantidad de desperdicios sólidos en energía eléctrica y en materiales de construcción.
Hasta el momento, la Isla no ha aceptado ninguna de las propuestas municipales termales que se han presentado para el manejo de los residuos sólidos. Sin embargo, la historia ha sido diferente en otros lugares del mundo.
Por ejemplo, la localidad de Yoshi en Japón ha sido el único municipio en impactar esta tecnología, con una pequeña planta de plasma que procesa menos de 200 toneladas de basura al día. La diferencia fundamental entre la incineración y las máquinas de plasma con antorcha, es que esta nueva tecnología desintegra las moléculas de sólidos y no presenta combustión.
Según informó el Dr. Edbertho Leal-Quiros, experto en el tema y ex director del Laboratorio de Plasma de la Universidad Politécnica, estas máquinas no generan CO2, que es el principal gas que contribuye al calentamiento global. La molécula de CO2 se disocia aproximadamente a 1500 grados centígrados y en las máquinas de plasma con antorcha la temperatura está a 5,000 grados centígrados.

Leal-Quiros comentó que Puerto Rico está listo para utilizar máquinas de plasma para procesar los desperdicios sólidos. Sin embargo, uno de los problemas es “el exagerado número de requisitos y el tiempo que se consume” en instalar nuevas tecnologías como esta en la Isla.
“En Puerto Rico se necesitan plantas de plasma para procesar los desperdicios sólidos, máxime cuando no hay espacio para poner más rellenos sanitarios y cada uno de los habitantes de la Isla genera mucha basura diariamente. Se recicla muy poco. Diariamente Puerto Rico genera aproximadamente 8,000 toneladas de basura. Si no se hace nada urgente, la Isla del Encanto se convertirá en un basurero”, explicó el científico.
Se estima que una planta de plasma antorcha de 110kW puede costar hasta un millón de dólares. El costo puede varias según la capacidad de la planta, explicó.
Por su parte, Juan Rosario, portavoz de la organización ambiental Misión Industrial, explicó que este tipo de tecnología sofisticada es demasiado costosa y que la basura es un problema social “que no se soluciona con máquinas”. “Eso es un discurso de falta de fe en la gente. Presentan como si las máquinas nos van a resolver el problema”, sostuvo el ambientalista, al tiempo que insistió en que la clave para resolver el manejo de desperdicios sólidos está en la organización ciudadana y en ir a la gente a explicar la importancia del reciclaje. “El balance energético es negativo si lo comparas con reciclar, que conservas mas energía”.
“Con plasma se reduce el volumen de desperdicios y se genera energía eléctrica. De hecho se puede generar hidrógeno como combustible y se puede fabricar etanol y muchos otros subproductos. Pero la basura hay que seleccionarla”, explicó Leal-Quiros sobre los metales pesados que hay que separar al iniciar el proceso, como son el mercurio y el plomo.
Sarah Peisch, asesora comunitaria del Centro de Acción Ambiental explicó que “estaría dispuesta a conocer tecnologías nuevas, si esta ofrece opciones para la disposición de metales (chatarra y desperdicios electrodomésticos) y de desperdicios biomédicos”.
Sin embargo, hizo hincapié que “muchas de estas máquinas tienen que procesar un montón de basura para producir energía. Esto es completamente contradictorio al propósito de reducir a través del reciclaje”.

El peligro de ser humedal









La pesca, la contaminación, el crecimiento de la agricultura y la cada vez menor cobertura boscosa ponen en peligro a los humedales, hábitat para especies de peces y plantas

Camila Calles
Fotos de Vladlen Henríquez Salvanatura

En febrero el mundo celebró el día de los humedales, pero a este ecosistema en lugar de hacer fiesta, le correspondió, como todos los días, enfrentarse a la depredación. Este año la Convención Ramsar o convención relativa a los humedales (pacto internacional creado para la protección de este tipo de hábitat), escogió como lema principal la "Pesca para el futuro".
Los humedales son extensiones de marismas, pantanos y superficies cubiertas de aguas, creadas natural o artificialmente. Dentro de los humedales se incluyen las extensiones de agua marina cuya profundidad en marea baja no exceda de seis metros. El Inventario Nacional de Humedales de El Salvador (INDHES) creado en 2004 establece que El Salvador alberga una importante variedad de humedales comprendidos entre el área marinocostera y las más altas montañas y volcanes. El área total cubierta por los humedales incluidos en este inventario está estimada en 113.835 hectáreas, es decir 5,4 por ciento de la extensión total del país.
El inventario identificó –en ese año– 58 humedales continentales y estuarinos representados por manglares, bosques saturados, estuarios, bajos intermareales, pantanos herbáceos, pantanos arbustivos, carrizales y tulares. Además, pantanos de palmas, lagunas de inundación, lagunas en concavidades no cratéricas, lagunas de cráter, lagos de cráter, un lago natural situado fuera de cráter y tres embalses. El documento incluyó el arrecife rocoso de Los Cóbanos como humedal marino de especial importancia.
El Salvador tiene dentro de la lista Ramsar (es decir que ameritan protección mundial) a la laguna El Jocotal, El Cerrón Grande y la laguna de Olomega. Está la ficha preparada para ser declarada la Barra de Santiago.



Deterioro y devastación
Juan Marcos Álvarez, director de SALVANATURA, estableció que los más de 50 humedales nacionales se encuentran "en alto grado de deterioro ambiental". Se enfrentan a peligros como la contaminación, la alteración del hábitat, disminución de poblaciones, disminución de aporte de agua dulce, pérdida de cobertura de bosque y el drenaje, según Álvarez.
Las principales amenazas de este ecosistema son: la expansión urbana, industrial y turística. Según el director de SALVANATURA los humedales se enfrentan a la falta de protección sostenible, mal manejo de desechos sólidos y vertidos líquidos, a la extracción no sostenible de madera y leña. Incluidas en las amenazas de los humedales está "la agricultura no sostenible en áreas de laderas y zona costera, el turismo no sostenible, el uso excesivo de agroquímicos, la extracción no sostenible de especies: prácticas de pesca", entre otras más, según Álvarez, quien sostiene que además se enfrentan a una débil aplicación de normativas ambientales. Este año, el Ministerio de Medio Ambiente y Recursos Naturales entregó a los alcaldes de los municipios del Cerrón Grande (Chalatenango) la certificación que da la Convención Ramsar, como parte de la celebración del día de los humedales.
El Cerrón Grande fue incluido en la lista de Ramsar el 22 de noviembre de 2005. Con ello el embalse se considera ya de importancia y protección internacional.
El embalse comprende una extensión de 60 mil 698 hectáreas, en las que se desarrolla producción pesquera, generación de energía hidroeléctrica, depuración de aguas, control de inundaciones, además de ser una de las áreas con mayor avistamiento de aves migratorias.
"Es importante que el embalse haya sido declarado como humedal de importancia internacional y aparezca en los ojos del mundo como un sitio más que se une a la conservación y manejo sostenible" puntualizó el ministro de medio ambiente, Carlos José Guerrero Contreras.




La pesca
De acuerdo con Ramsar, "mil millones de personas tienen por fuente principal o incluso única de proteínas, el pescado y los mariscos y la mayoría de nosotros consumimos pescado en nuestra dieta habitual". Es por esta razón que la situación actual de las pesquerías en el mundo despierta profunda inquietud ante capturas excesivas que sobrepasan los límites biológicos de recuperación de las principales especies comerciales.
Julio Montes de Oca, de la Unión Mundial para Naturaleza (UICN), estableció que "muchos de los humedales de la región mesoamericana cumplen una función clave en las etapas de desarrollo de especies acuáticas de gran valor ecosistémico, económico y cultural, de las cuales la población depende como medio de vida".
Para Segundo Coello, miembro de la Comisión Mundial de Áreas Protegidas-Bioma Marino de la UICN, la vinculación entre humedales y pesca no está todavía plenamente entendida. Producto de ello se ha desencadenado una serie de actividades que atentan contra la vida tanto de los ecosistemas, como de los recursos que en ellos se desarrollan.
Las malas prácticas se centran en el uso de pesticidas para pescar, descargas crudas de aguas servidas, secado de humedales, construcción de infraestructura sin consideraciones ambientales, entre otras.




El Día Mundial de los Humedales



Se celebra cada año el 2 de febrero, conmemorando la firma de la Convención Ramsar de Humedales en 1971, en Ramsar, Irán. La convención estableció crear la Lista de Humedales de Importancia Internacional (Lista de Ramsar) y asegurar el mantenimiento de las condiciones ecológicas de cada sitio del listado. Actualmente se cuenta con un total de mil 590 sitios Ramsar, abarcando 134 millones de hectáreas en el mundo. Los humedales son áreas donde el agua es el principal factor de control del ambiente y poseen plantas y vida animal asociada. Son nichos de diversidad biológica que proveen el agua.

En diez años El Salvador tendrá que comprar agua a Guatemala o Nicaragua

La mayor parte del planeta está cubierta de agua, pero la mayor parte de la población no tiene acceso a ella por estar contaminada. El Salvador no escapa a esa condición.

Camila Calles

Fotos de Antonio Herrera

Este 22 de marzo es el Día Mundial del Agua y el lema para este año es "Afrontar la escasez de agua". El Salvador lo celebra sólo con el 32 por ciento de la población rural con servicio del líquido –que no necesariamente es potable–, de acuerdo con un informe del Banco Interamericano de Desarrollo (BID).
"El Salvador tiene importantes deficiencias en su cobertura y provisión de servicios de agua potable y saneamiento en las zonas rurales" establece el BID en su página electrónica.
Según la Encuesta de Hogares y Propósitos Múltiples y la Administración Nacional de Acueductos y Alcantarillados (ANDA), de la población rural que tiene acceso al agua, un 21 por ciento tiene conexión domiciliaria y un 11 por ciento la obtiene mediante pilas públicas.
En cuanto al saneamiento, asegura el BID, los estudios indican que la calidad del agua consumida es deficiente y que alrededor de un 40 por ciento de los sistemas analizados tienen problemas de contaminación.
"La carencia de un adecuado servicio de agua potable y saneamiento tiene impactos graves en la salud, particularmente en enfermedades gastrointestinales, que son la principal causa de muerte entre los niños", apunta el BID en el escrito.
José Roberto Acosta, del Centro Salvadoreño de Tecnología Apropiada (CESTA) - Amigos de la Tierra, enfatizó que de los 360 ríos del país, más del 90 por ciento están contaminados. "Cuando se habla de escasez hay que hacer la distinción que se trata de escasez de agua no contaminada". El Cesta creó en 2005 una propuesta de políticas, estrategias y lineamientos para la gestión y sustentación del agua, en la que plantean que se necesitan medidas urgentes para evitar que la contaminación del agua continúe.
La entidad ecologista propone crear un encargado gubernamental del agua, "una especie de vice ministerio o secretaría, que se encargue de gestionar el agua. También hay que hacer campañas de educación en la población para cuidar el recurso", afirmó Acosta.
El balance ecológico del Cesta - Amigos de la Tierra del año pasado establece que la destrucción de centenares de manzanas de bosque en la cordillera El Bálsamo, incluyendo zonas recolectoras de agua lluvia, contribuyen a la escasez de agua potable en el país.
Si no se hace nada, en unos 10 ó 15 años El Salvador tendrá que comprar agua a Guatemala o Nicaragua", auguró el miembro del Cesta. Por su parte, el PNUD, en su informe de 2006 denominado "Más allá de la escasez: Poder, pobreza y la crisis mundial del agua", menciona a El Salvador entre los países en donde un 20 por ciento de las familias más pobres gastan más del diez por ciento de sus ingresos en la compra de agua, en promedio.
Problema mundial
El PNUD establece además que más de mil millones de personas, a escala mundial, se ven privadas del derecho a un agua limpia y dos mil 600 millones no tienen acceso a un saneamiento adecuado. Cada año mueren cerca de 1,8 millones de niños como consecuenciadirecta de la diarrea y otras enfermedades causadas por el agua sucia y por un saneamiento insuficiente, de acuerdo con las estadísticas del PNUD. "A comienzos del siglo XXI, el agua sucia es la segunda causa de muertes infantiles en el mundo. Diariamente, millones de mujeres y niñas recogen agua para sus familias", dice textualmente el informe de desarrollo humano de 2006.
La Organización de las Naciones Unidas para la Agricultura y la Alimentación (FAO), coordinadora del día del agua, aseguró en un comunicado que este año se pretende hacer hincapié en la importancia creciente de la escasez de agua a nivel mundial.
Además se analizará la necesidad de una cooperación y una integración mayor que permitan garantizar una gestión sostenible, eficiente y equitativa de los escasos recursos hídricos, tanto a escala internacional como local. La FAO establece que al plantear el tema de los recursos hídricos limitados resulta imprescindible abordar tanto problemas culturales y éticos como los relativos a la igualdad y derechos.

Acerca del Día Mundial del Agua
La Asamblea General de las Naciones Unidas adoptó el 22 de diciembre de 1993 la resolución para que el 22 de marzo de cada año fuera declarado Día Mundial del Agua, a celebrarse a partir de 1993, en conformidad con las recomendaciones de la Conferencia de la Naciones Unidas sobre Medio Ambiente y Desarrollo. Se invitó entonces a los Estados a consagrar este día, en el marco del contexto nacional, a la celebración de actividades concretas como el fomento de la conciencia pública a través de la producción y difusión de documentales y la organización de conferencias, mesas redondas, seminarios y exposiciones relacionadas con la conservación y desarrollo de los recursos hídricos. Fuente: Página oficial de las Naciones Unidas sobre el Día Mundial del Agua y Página del BID que habla sobre El Salvador.

viernes, 2 de marzo de 2007

El cosmos se vestirá de colores con el eclipse total de Luna

En Venezuela se podrá apreciar el eclipse total de Luna entre las 6:22 y las 6:54 PM de este 3 de marzo cuando el astro se encuentre totalmente eclipsado debiendo mostrar una coloración marrón rojiza y localmente, la salida lunar se logrará observar en Ciudad Bolívar a partir de las 6 y 22 minutos de la tarde de hoy

Evelyn Guzmán Bigott
El Diario de Guayana
Ciudad Guayana
Venezuela
El atardecer de este 3 de marzo en Ciudad Bolívar será un espectáculo lleno de colores -a juicio de muchos astrónomos- cuando a las 6 y 22 minutos de la tarde, los bolivarenses presencien el eclipse total de Luna tan esperado por muchos. En Venezuela se preparan desde el Centro de Investigaciones de Astronomía (Cida) ubicado en el estado Mérida para no sólo disfrutar de este fenómeno cósmico sino también realizar una serie de estudios sobre la atmósfera terrestre y el movimiento lunar como la medición de los tiempos de contacto principales y los tiempos de contacto con los cráteres más importantes, la estimación del número de Danjon, entre otros.
Enrique Torres, coordinador de Divulgación del CIDA explicó que en su recorrido mensual de 29,5 días entorno a la Tierra, nuestro satélite natural se introduce, durante algunas veces al año, en el cono de sombra que proyecta la Tierra, el cual tiene una gran longitud de cientos de miles de kilómetros. “Así, en estas oportunidades, al “meterse” la Luna en la sombra terrestre ocurre lo que se denomina un Eclipse Lunar Total, mientras que cuando la Luna sólo se introduce parcialmente en dicha sombra ocurre los llamados Eclipses Lunares Parciales”.


SALIDA LUNAR EN VENEZUELA El especialista en astronomía indicó que en el eclipse de hoy la Luna transitará por la parte norte del cono de sombra. “La sombra de la Tierra tiene dos zonas, una sombra interna o Umbra y un anillo que rodea a dicha Umbra llamado penumbra. La Luna tocará inicialmente a la penumbra a las 4 horas, 18 minutos, 11 segundos de la tarde del sábado 3 de marzo, debido a que en este momento la Luna aun no habrá salido por el horizonte este (en Venezuela), no será visible dicho momento, llamado primer contacto penumbral. La Luna gradualmente se sigue desplazando en torno a la Tierra y así toca la Umbra (sombra central) a las 05:30:22 PM cuando se de el primer contacto, momento que tampoco podremos apreciar por no haber salido aun la Luna para Venezuela”. Añadió que en nuestro país se comenzará a apreciar el eclipse entre las 6:22 y las 6:54 PM cuando el astro se encontrará totalmente eclipsado debiendo mostrar una coloración marrón rojiza. Esta coloración dependerá, según dijo Torres “de la contaminación de polvo y gases que posea en ese momento la atmósfera terrestre; esto debido a que la luz que en este momento incide sobre la Luna es principalmente la difractada por la atmósfera terrestre, y debido a la trayectoria razante-tangencial que sigue la luz solar en la atmósfera terrestre, esta luz adquiere una coloración marrón-rojiza, que viene a ser la misma luz que produce nuestros crepúsculos y que como sabemos es más pronunciado en lugares con atmósferas con alto contenido de polvo y gases como Barquisimeto y Margarita”.

MÁXIMO ECLIPSE Aproximadamente a las 7:21 PM, dijo Torres, la Luna cruzará por el área más central de la umbra terrestre alcanzándose así el máximo del eclipse, que para esta oportunidad tendrá una magnitud de 1.23 lo que significa que el borde sur de la Luna solo pasará a 2.4 minutos del arco del centro de la umbra. Señaló que el llamado tercer contacto se registrará a las 07:57:37 PM una vez que la Luna comience a salir de la umbra. “A partir de este momento la Luna emergerá gradualmente de dicha sombra apreciándose de forma similar a la llamada luna creciente. El tiempo total de duración del eclipse umbral es de 73 minutos. Sin embargo la Luna seguirá saliendo también de la penumbra hasta las 10:23 PM, momento en el cual se da oficialmente por terminado el proceso”.
Dijo que para Venezuela la Luna saldrá en diferentes horas dependiendo del lugar de observación, a saber: Caracas (6:34 PM), Maracaibo (6:54 PM), Barquisimeto (6:45 PM), Mérida (6:53 PM), San Fernando de Apure (6:38 PM), Cumaná (6:23 PM) y Ciudad Bolívar (6:22 PM). Aseguró Torres que todo aquel interesado en registrar este fenómeno “podrán realizar fotografías con lentes de acercamiento de 135 mm o lentes tipo zoom ajustando sus cámaras para alta sensibilidad sobre todo en la fase máxima del eclipse”. Además, el experto en astros invitó a los aficionados a enviar sus mejores fotos al CIDA para su publicación no sólo en la página Web del centro de investigaciones sino también reenviarlas a los diferentes foros astronómicos nacionales. La cita es hoy a las 6 y 22 de la tarde cuando el cosmos se vista de colores.

ECLIPSE ÚNICO Según el portal de la Agencia Aeroespacial de los Estados Unidos, NASA, para el año 2007 se tienen previstos dos eclipses totales de Luna y dos eclipses parciales de Sol. Para hoy 3 de marzo y para el 28 de agosto se esperan los eclipses totales de Luna mientras que para el día 19 de marzo (Día de San José) y el emblemático 11 de septiembre se registrarán los eclipses parciales del astro rey. Sin embargo, la NASA considera que el primero de los dos eclipses lunares totales en 2007 es “único” por cuanto será visible en cada continente alrededor del mundo. “Aunque el eclipse no es central, la fase total todavía dura 73 minutos”.